Carioca
Bruno Gissoni poderá ser visto, em breve, em dois filmes: Reação em Cadeia, de Marcio Garcia, e O Silêncio da Chuva, de Daniel Filho, além de estrear como roteirista e diretor no curta-metragem Entre, seu primeiro trabalho por trás das câmeras. Mais três trabalhos no cinema para o ator que começou a carreira nos palcos e rapidamente conquistou seu espaço com seis novelas na TV Globo, sendo quatro no horário nobre, outros três filmes e cinco espetáculos teatrais.
Para quem tentou resistir ao legado artístico familiar devido a uma certa inibição, Bruno Gissoni teve uma ascensão profissional nada tímida. Desde que aceitou o desafio do irmão Rodrigo Simas para atuar em uma montagem teatral do clássico de Jorge Amado, Capitães de Areia, o ator não parou mais. O primeiro trabalho nos palcos revelou a relação estreita de Bruno e de seus irmãos, Rodrigo e Felipe Simas, com a capoeira, esporte que está presente em sua vida desde a infância – ele é enteado do ator e capoeirista Beto Simas. No palco, Gissoni, que até então apostava no futuro como jogador de futebol e cursava faculdade de publicidade, decidiu deixar a introspecção de lado para se dedicar à dramaturgia. Emendou o espetáculo de estreia com um papel em Os Melhores Anos de Nossas Vidas, sob a direção de Bia Oliveira, sobrinha do consagrado autor e diretor teatral Domingos de Oliveira.
Novos convites não demoraram a surgir e logo estava na escola de atores da Record, sendo orientado por Roberto Bomtempo. A primeira oportunidade na televisão, no entanto, foi na Globo, como protagonista da 18ª temporada de Malhação, em 2010. Dois anos depois, estreava no horário nobre da emissora com um papel de destaque na novela de maior sucesso da década de 2010: Avenida Brasil, de João Emanuel Carneiro. Alçado ao quadro de jovens talentos da emissora, integrou, na sequência, os elencos de Flor do Caribe (18h), Em família (21h) e Babilônia (21h) antes de retornar ao seriado teen que o tornou popular na TV como convidado especial no final de 2016.
Além dos trabalhos no teatro e na televisão, ainda rodou, entre 2014 e 2016, três longas-metragens: Até Que a Sorte nos Separe 3, Turbulência e Ela é o Cara.
Com os trabalhos acontecendo na TV e ainda apaixonado por teatro e com alma de esportista, Bruno Gissoni encarou o desafio de produzir uma adaptação teatral de Romeu e Julieta no mundo da capoeira. Romeu na Roda estreou em 2012, com Bruno e os irmãos no elenco, contando o amor proibido entre integrantes de rodas de capoeira rivais do Rio antigo.
A aventura seguinte nos palcos seria com a nova trupe dos Dzi Coquettes. O ator esteve na edição de 2014 da Dança dos Famosos, quadro do Domingão do Faustão, e, ali, conheceu o jurado Ciro Barcelos, diretor do revolucionário grupo criado em 1972. Depois de dizer, meio que por impulso, que queria entrar para o time, Bruno passou semanas correndo atrás de Ciro para conseguir um teste. Passou.
“Encarei o Dzi como um grande laboratório e vivi uma redescoberta do meu corpo como instrumento de trabalho”, conta Bruno. O ator passou meses entrando em vestidos, usando maquiagem e se equilibrando em saltos altíssimos para cantar, dançar e atuar em Dzi Croquettes em Bandália, espetáculo criado para celebrar os 40 anos do grupo que, exilado, chegou a ser produzido por Liza Minelli em Paris na década de 70.
Outro desafio marcaria a carreira de Bruno Gissoni. Outra homenagem, desta vez a um dos grupos de maior sucesso da televisão brasileira: a nova versão de Os Trapalhões, como Dedeco, inspirado no personagem vivido durante 25 anos por Dedé Santana. A descoberta da veia cômica até então pouco explorada ajudou na composição de seu penúltimo trabalho na TV. Como o galã sedutor Diogo Uirapuru, Gissoni foi um dos destaques de Orgulho e Paixão, novela global das 18h baseada nas obras da escritora inglesa Jane Austen e que teve ótima repercussão.
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